(Blaise Pascoal)
Agora no momento atual estou ligada mais ainda com a Amazônia, acabei de ler um livro que reflete bem a vida dos que amam e vivem na Amazônia. Cheguei aqui no estado do Para em 1993, para fazer companhia a minha irmã, que então estava com receio de vir pra cá só. Acabou me convencendo de ficar pelo menos alguns meses. Pois de fato estaria indo morar em Lençóis na Bahia, resolvi ouvir seus apelos e cheguei aqui no final de 1992,com apenas 17 anos. Foi amor muito forte pela floresta, pelos seus habitantes e suas histórias. Como sempre, acabei me envolvendo com os maluco beleza da cidade das mangueiras. Conheci o Nilson Chaves e sua esposa Lucinha (na época) que acabara me envolvendo com a musicalidade e seus devaneios,que só fez acrescentar mais a minha paixão pela Amazônia. Também me envolvi com a politica local, bati grandes papo com O Edimilsom Rodrigues que além de ser um grande sonhador era meu vizinho de prédio,travamos vários discursos acalorados que sempre revelava o nosso amor pela Amazônia e uma verdadeira utopia em relação ao mundo e seus habitantes. Ao ingressar na federal no curso de história conheci e descobri mundos novos e adentrei fronteiras que jamais irei esquecer, foi mágico! Viajei pelo Marajó dez dias de barco alugado pela minha grande amiga Edna que na época seu pai era prefeito de Cachoeira do Arari, foi uma viagem encantada. Participei de uma pajelança com a nossa venerada xamã Eneida dos Caruana que me fez acreditar mais ainda na força que a natureza tem.Nas minhas andanças pela Amazônia acabei presenciando a filmagem do filme Tucuxi que pena não teve repercussão que merecia.Perambulei por aí com minha barraca de campi e acompanhada pelo meu primogênito(Ryuki)muitas travessuras de acampar ao luar em uma praia semi deserta e acordar com o barulho das ondas do mar. Acabei por namorar um índio, que foi uma ponte para conhecer uma tripo de índio na qual ele era assistente social, foi encanto! Cheguei a quere adotar uma índiazinha Orfa , mais o processo era muito complicado e acabei por ajudar apenas, mas tenho o rosto dessa índia em minha mente até hoje e um dia pintarei seu rosto para na tela eternizá-la.Viajei muito pela floresta,acampando,dormindo em casa de farinha e descobrindo o quanto a Amazônia e minha patia mama.
Hoje já não consigo me ver fora dessa floresta, me encantei.Virei encantada com a encantaria que só aqui nesta terra de Deus isso pode acontecer. Já se vão longos 17 anos de vivencia na Amazônia e com ela aprendi e me transformo a todo instante.
Agora quero expressar tudo isso nas tela que estou pintando,como esta ai em cima.Bom esta é uma replica de uma foto em Bragança, em uma casa ribeirnha.
No momento é isto.
